domingo, 21 de abril de 2024

SEGUNDO BIMESTRE - AULA 14 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS: TEORIA DEMOCRÁTICA E DIREITOS HUMANOS (Prof. José Antônio Brazão.)

 

SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR

 CEPMG - VASCO DOS REIS

Divisão de Ensino / Coordenação Pedagógica

SEGUNDO BIMESTRE

AULA 14 DE SOCIOLOGIA DOS SEGUNDOS ANOS:

TEORIA DEMOCRÁTICA E DIREITOS HUMANOS (Prof. José Antônio Brazão.)

TEORIA DEMOCRÁTICA CONTEMPORÂNEA (Texto de AFRÂNIO SILVA E OUTROS):

Trecho 1: “A partir do século XIX, a teoria democrática foi desenvolvida com base no confronto entre duas doutrinas políticas: o liberalismo e o socialismo.”

IMAGENS (Liberalismo):

https://www.google.com/search?q=liberalismo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjalOnikMLwAhXpqZUCHdCFBXcQ_AUoAXoECAEQAw

Trecho 2: “O liberalismo é um projeto que defende as limitações dos poderes governamentais, buscando a proteção dos direitos econômicos, políticos, religiosos e intelectuais dos membros da sociedade. Ou seja, para os liberais o poder do Estado deve ser limitado, pois eles acreditam que a verdadeira liberdade depende da menor interferência possível do Estado e das leis nesses direitos.”

Um exemplo muitíssimo claro, em termos governamentais, há muitos anos, foram momentos em que se deixou que o mercado internacional definisse os preços do petróleo e de seus derivados, permitindo que a PETROBRAS (empresa responsável pela regulação da distribuição e dos preços no Brasil) seguisse o comércio internacional que, de fato, impõe os preços. O Estado não interfere diretamente. Com isto, os preços da gasolina e de outros derivados do petróleo, até mesmo do gás de cozinha, sofreram aumentos com uma regularidade de quinze dias a um mês – todo mês tem aumento nos preços!!!! Com a subida do preço da gasolina, outros preços de produtos são reajustados, consequentemente, por dependerem de transportes para que sejam levados para mercados em todo o Brasil. Quem ganha? As grandes empresas de petróleo e outras, que reajustam os preços e ganham com isto. O governo ganha com os impostos cobrados sobre os valores dos combustíveis. E o povo? Pagava caro, cada vez mais caro, para abastecer e até mesmo para pôr comida na mesa. (Prof. José Antônio.)

IMAGENS:

Livre comércio:

https://www.google.com/search?q=livre+com%C3%A9rcio&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwian6qWmcLwAhWnqJUCHUFEA8IQ_AUoA3oECAEQBQ&biw=1242&bih=597

Comércio mundial:

https://www.google.com/search?q=com%C3%A9rcio+mundial&bih=597&biw=1242&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwi4v9zFmcLwAhX4q5UCHWRKAHkQ_AUoAnoECAEQBA

Trecho 3: “A defesa do liberalismo tem como principal representante Benjamin Constant. Membro da Assembleia Nacional Francesa, escreveu a obra A Liberdade dos antigos comparada com as dos modernos, na qual afirma que a liberdade individual na relação com o Estado (ou seja, as liberdades civis e políticas), enquanto a liberdade dos antigos, que se tornou impraticável, é a liberdade de participação direta na formulação das leis.”

IMAGENS:

Benjamin Constant (1767 – 1830):

https://fr.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Constant#/media/Fichier:Henri-Benjamin_Constant_de_Rebecque.png

https://pt.wikipedia.org/wiki/Benjamin_Constant_(escritor)

Assembleia Nacional Francesa (1789):

https://www.google.com/search?q=assembleia+nacional+francesa+1789&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwivh_eKmsLwAhVyqpUCHQoSDSEQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Trecho 4: “Outros autores, como o francês Alexis de Tocqueville e o inglês John Stuart Mill, defenderam a ideia de que a única estrutura democrática comparável com o Estado liberal seria a democracia representativa.”

IMAGENS:

Alexis de Tocqueville:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexis_de_Tocqueville#/media/Ficheiro:Alexis_de_Tocqueville_(Th%C3%A9odore_Chass%C3%A9riau_-_Versailles).jpg

https://fr.wikipedia.org/wiki/Alexis_de_Tocqueville#/media/Fichier:Alexis_de_Tocqueville_(Th%C3%A9odore_Chass%C3%A9riau_-_Versailles).jpg

John Stuart Mill:

https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Stuart_Mill#/media/Ficheiro:John_Stuart_Mill_by_London_Stereoscopic_Company,_c1870.jpg

https://en.wikipedia.org/wiki/John_Stuart_Mill#/media/File:John_Stuart_Mill_by_London_Stereoscopic_Company,_c1870.jpg

Trecho 5: “Uma passagem interessante para nosso debate sobre a democracia é o princípio do dano, de Stuart Mill. Por esse princípio, cada indivíduo tem o direito de agir como quiser desde que suas ações não prejudiquem outras pessoas. Se a ação afeta diretamente apenas a pessoa que a está realizando, a sociedade em tese não tem o direito de intervir, mesmo que o indivíduo esteja prejudicando a si próprio.”

IMAGENS (John Stuart Mill):

https://www.google.com/search?q=john+stuart+mill&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjesrLHnMLwAhX4mJUCHeBuD6MQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597 

Trecho 6: “Contudo, se os indivíduos fazem algo ruim para si mesmos ou para sua propriedade podem indiretamente prejudicar a coletividade, já que ninguém vive isolado, devendo por isso ser impedido de fazê-lo. Stuart Mill isenta desse princípio aqueles que são incapazes de se governar.”

IMAGENS (Coletividade):

https://www.google.com/search?q=coletividade&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjz1puhncLwAhW2lZUCHQikCuMQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Trecho 7: “Em síntese, todo o processo de democratização, como se deu nos Estados liberais democráticos, consiste numa transformação mais quantitativa do que qualitativa do regime representativo. Ou seja, o avanço da democracia nesses regimes ocorre em duas direções: no alargamento gradual do direito do voto e na multiplicação dos órgãos representativos.”

IMAGENS:

Regime representativo:

https://www.google.com/search?q=pol%C3%ADticos+do+mundo&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiXv8W2nsLwAhXTqZUCHT-pBjkQ_AUoAnoECAEQBA&biw=1242&bih=597

Pessoas votando:

https://www.google.com/search?q=pessoas+votando&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj5hYXMncLwAhUlrJUCHWs7C48Q_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Texto extraído de:

SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. (Manual do Professor) 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017. Pp. 180-181.

LIBERALISMO E DIREITOS HUMANOS (Prof. José Antônio Brazão.):

Regimes liberais são aqueles governos implementados em países de influência liberal, como diferentes países da Europa, Estados Unidos da América (EUA), Brasil e muitos outros. Países onde impera o modo capitalista de produção, com todas as relações aí presentes.

Em termos políticos, um direito importante que aparece nos países liberais, na escolha de representantes políticos, é o DIREITO DE VOTO. Esse direito, basicamente, diz que cada cidadão e cidadã tem o direito de escolher, livremente e sem impedimentos, os representantes que acredita serem os melhores para o país, seja em termos municipais, estaduais e federais.

Esse direito de votar, por sua vez, exige a consciência de cidadania, a compreensão e o peso de cada voto em favor, não simplesmente a favor de alguém, mas sim a favor de toda a sociedade da qual aquele cidadão e aquela cidadã fazem parte.

Entretanto, vale lembrar, junto com o direito de votar vem igualmente o dever, individual e coletivo, de se ficar atento(a) às ações dos(as) políticos(as) eleitos, permitindo o envio de sugestões e a observação de projetos apresentados nas assembleias. Por quê? Porque, sem vigilância, cada político(a) pode, de repente, defender projetos legais a favor de grupos econômico-políticos poderosos, deixando de lado o povo.

Juntamente com o voto, outro dever importantíssimo é o de conhecer a estrutura do poder e suas interações ou não com a sociedade representada nos membros do executivo, do legislativo e até mesmo do judiciário. Com efeito, o aprendizado enriquece a compreensão cidadã e possibilita o desenvolvimento de uma consciência sócio-política essencial ao bom exercício da cidadania.

Além da participação via voto e do aprendizado das estruturas políticas e de seu funcionamento, a discussão de projetos e ações de políticos é de enorme importância. Por exemplo: uma lei que tolha direitos essenciais é maléfica, devendo ser discutida e criticada duramente; uma lei que permita o atendimento de grupos sociais desfavorecidos, melhorando-lhes a vida, por sua vez, pode ser de grande valor e sentido para toda a sociedade, e assim por diante.

REFERÊNCIAS:

GOOGLE. Google Imagens. Disponível em: < https://www.google.com/imghp?hl=pt-BR > Acessos em 19 de abril de 2024.

PLATÃO. A República. Disponível em: < https://joaocamillopenna.files.wordpress.com/2016/04/platao-a-republica.pdf > Acesso em 19 de abril de 2024.

SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. (Manual do Professor) 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017.

WIKIPÉDIA. Mercantilismo, Absolutismo, Primeira Guerra Mundial, Estado Mínimo. Disponível em: <  https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em 19 de abril de 2024.

 

SEGUNDO BIMESTRE - AULA 14 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS: ORDEM, FUNÇÃO, COESÃO E ANOMIA: O DIAGNÓSTICO DE EMILE DURKHEIM (Prof. José Antônio Brazão.)

  

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SEGUNDO BIMESTRE

AULA 14 DE SOCIOLOGIA DOS PRIMEIROS ANOS:

ORDEM, FUNÇÃO, COESÃO E ANOMIA: O DIAGNÓSTICO DE EMILE DURKHEIM PARA OS CONFLITOS SOCIAIS (Texto de Afrânio Silva e outros. Comentários do Prof. José Antônio.):

IMAGENS (ÉMILE DURKHEIM, na Wikipédia):

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim

https://fr.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim (via Google Trad.)

https://en.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim (idem)

Em slides:

Conjunto 1:

https://en.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim#/media/File:%C3%89mile_Durkheim.jpg

Conjunto 2:

https://fr.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim#/media/Fichier:%C3%89mile_Durkheim.jpg

Conjunto 3:

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim#/media/Ficheiro:%C3%89mile_Durkheim.jpg

Quando a sociedade é comparada a uma máquina ou a um organismo vivo, quando os indivíduos são tomados como ‘peças’ ou ‘órgãos’ que contribuem para o funcionamento de algo maior, surge outro tema importante nessa perspectiva sociológica: a questão da ordem e da função. A sociedade seria dotada de uma ordem que direciona as partes de acordo com funções específicas que concorrem [correm juntas] para sua manutenção, sua reprodução e seu aperfeiçoamento; ou seja,  existiria uma ordem na disposição [posicionamento, encaixe] das peças para que a máquina realizasse sua função.

IMAGENS (MECANISMO, na Wikipédia):

https://en.wikipedia.org/wiki/Mechanism_(engineering)#/media/File:Landing_gear_schematic.svg

https://ca.wikipedia.org/wiki/Mecanisme#/media/Fitxer:M%C3%A9canisme_griffe_cin%C3%A9ma.gif

https://es.wikipedia.org/wiki/Mecanismo#/media/Archivo:Gears_animation.gif

Esse funcionamento é obtido somente quando os elementos que constituem a sociedade estão unidos, coesos [juntos firmemente]. É por isso que a questão da ordem é compreendida com base no conceito de coesão [união, firme ajuntamento] social; quando cada elemento atua de modo que os demais também trabalhem adequadamente e todos juntos constituam um organismo maior, dizemos que são solidários uns aos outros e ao todo. Assim, o tema da ordem social deve ser compreendido tendo por base a ideia de coesão social, que resulta da ação solidária das partes, a solidariedade social.

IMAGENS (COESÃO SOCIAL, no Google):

https://www.google.com/search?q=coes%C3%A3o+social&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjwoIaCg_7vAhW4GbkGHTbsDi8Q_AUoAXoECAEQAw&biw=1242&bih=597

Instituições como a religião, a escola e a família, por exemplo, são avaliadas por Durkheim como elementos fundamentais na construção da solidariedade social, enquanto as manifestações de insatisfação de trabalhadores, as revoltas e as taxas elevadas de criminalidade são consideradas desvios dos padrões que estabelecem uma vida social saudável; um processo de interrupção da solidariedade a que ele chamou anomia (nómos é uma palavra grega que significa ‘norma, regra, lei’; [a-, prefixo que significa NÃO, FALTA, AUSÊNCIA]; logo, anomia é a ausência de regras).

IMAGENS (ANOMIA SOCIAL, no Google Imagens):

https://www.google.com/search?q=anomia+social+ejemplos&tbm=isch&ved=2ahUKEwjcufOFg_7vAhVWspUCHVKBAVYQ2-cCegQIABAA&oq=anomia+social&gs_lcp=CgNpbWcQARgCMgIIADICCAAyBAgAEB4yBAgAEB4yBAgAEB4yBggAEAUQHjIGCAAQBRAeMgYIABAFEB4yBggAEAUQHjIGCAAQCBAeOgYIABAHEB46BwgAELEDEEM6BQgAELEDOgQIABBDOggIABCxAxCDAToICAAQCBAHEB5Q4vEEWN2WBWCgsAVoAXAAeACAAeMCiAGlGZIBBjItMTEuMpgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=ngZ3YNzyEdbk1sQP0oKGsAU&bih=597&biw=1242

A anomia é um exemplo extremo de patologia [doença] social (o patológico opõe-se ao normal, no campo da Medicina). De acordo com Durkheim, a anomia acontece quando os elementos que constituem a sociedade deixam de funcionar para cumprir seu objetivo existencial; assim, caracteriza-se como uma patologia [doença], uma disfunção [mau funcionamento] social.

IMAGEM (DOENÇA SOCIAL, no Google Imagens):

https://www.google.com/search?q=doen%C3%A7a+social&tbm=isch&ved=2ahUKEwi44rmxg_7vAhVmqJUCHd2xDv0Q2-cCegQIABAA&oq=doen%C3%A7a&gs_lcp=CgNpbWcQARgAMgQIABBDMgcIABCxAxBDMgcIABCxAxBDMgUIABCxAzIICAAQsQMQgwEyBQgAELEDMgUIABCxAzICCAAyBQgAELEDMgUIABCxAzoECAAQEzoECAAQA1CH7AdY68IIYP7YCGgAcAB4BIAB_wGIAacTkgEEMi0xMZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nsAEAwAEB&sclient=img&ei=-QZ3YPiBJubQ1sQP3eO66A8&bih=597&biw=1242

Solidariedade social: Segundo Durkheim, a sociedade é explicada pelos laços que unem os indivíduos à coletividade (solidariedade social). Esses laços podem ser construídos por meio das semelhanças entre as consciências individuais, o que dá origem à solidariedade mecânica [contribuição de todos, possibilitando o bom funcionamento da máquina social, em sociedades simples, como as indígenas], ou pela interdependência entre os indivíduos, o que gera a solidariedade orgânica [contribuição de cada pessoa, como órgão  dentro da sociedade, vista como um organismo composto de órgãos, em sociedades complexas, como as cidades].

IMAGENS (SOLIDARIEDADE MECÂNICA E SOLIDARIEDADE ORGÂNICA, no Google Imagens):

https://www.google.com/search?q=solidariedade+mec%C3%A2nica+e+org%C3%A2nica&tbm=isch&ved=2ahUKEwivycS7hP7vAhUxpZUCHcJ3BD8Q2-cCegQIABAA&oq=solidariedade+mec%C3%A2nica+&gs_lcp=CgNpbWcQARgAMgIIADIECAAQHjIGCAAQBRAeMgQIABAYMgQIABAYMgQIABAYMgQIABAYMgQIABAYMgQIABAYMgQIABAYUIuiB1iLogdg2LIHaABwAHgAgAGFA4gBhQOSAQMzLTGYAQCgAQGqAQtnd3Mtd2l6LWltZ8ABAQ&sclient=img&ei=Gwh3YO_PDLHK1sQPwu-R-AM&bih=597&biw=1242

Anomia: Ausência ou redução da capacidade do tecido social de regular a conduta dos indivíduos. Nesse sentido, configura-se como um problema a ser solucionado, sob pena de causar risco à coesão social e levar a sociedade ao fim.

Texto extraído de: SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. (Manual do Professor) 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017. Pp. 44-45)

(Todos os grifos e os colchetes no texto: do Prof. José Antônio Brazão, a título de esclarecimentos ou reforço de pontos centrais.)

COMENTÁRIO INTRODUTÓRIO (Prof. José Antônio Brazão.)

No intuito de entender a formação e o funcionamento das sociedades, no século XIX e parte do XX, vários estudiosos propuseram métodos de estudo buscando o rigor científico, isto é, a precisão na análise dos fatos ou fenômenos sociais, tendo em vista que ciências de outras áreas do conhecimento humano (Física, Química, Astronomia, Matemática, etc.) já dispunham de métodos rigorosos de pesquisa. E por que não tratar cientificamente a sociedade? Esse tratamento foi buscado, como vimos na aula anterior, por Augusto Comte (francês), mas também por pensadores como Émile Durkheim (francês), Max Weber, Karl Marx e Friedrich Engels (alemães).

SOCIEDADE (Wikipédia) (imagens):

Slides (conjunto 1):

https://en.wikipedia.org/wiki/Society#/media/File:Gu_Hongzhong's_Night_Revels_1.jpg

Slides (conjunto 2):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade#/media/Ficheiro:Diversity_of_youth_in_Oslo_Norway.jpg

A palavra método provém do grego e significa: caminho; pelo caminho. Método é um caminho de pesquisa, de estudo, de investigação, de um dado aspecto da realidade, seja este da natureza propriamente dita, seja da sociedade, como buscaram, de fato, aqueles homens.

MÉTODO CIENTÍFICO (Wikipédia) (imagens):

Slides (conjunto 1):

https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico#/media/Ficheiro:Metodo_cientifico.svg

Slides (conjunto 2):

https://es.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico#/media/Archivo:M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico.jpg

Aqui será tratado o FUNCIONALISMO OU MÉTODO COMPARATIVO, iniciado por Émile Durkheim.

De acordo com Afrânio Silva e outros:

O funcionalismo ou método comparativo constitui uma adaptação do método experimental das Ciências Naturais à análise da realidade social, o qual é constituído das seguintes etapas: observação do fenômeno, formulação de hipóteses e realização de experiências, com o objetivo de comprovar as hipóteses. A pesquisa experimental analisa um fenômeno qualquer, de modo que seja possível chegar a leis (regularidades) que permitam elaborar generalizações e teorias explicativas sobre o fenômeno observado.

(Lembrar dos slides acima – Método Científico)

ÉMILE DURKHEIM (Wikipédia – imagens):

Slides (conjunto 1):

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim#/media/Ficheiro:%C3%89mile_Durkheim.jpg

Slides (conjunto 2):

https://fr.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Durkheim#/media/Fichier:%C3%89mile_Durkheim.jpg

“Na Sociologia, a influência desse método aparece na análise funcionalista, cujo precursor foi Émile Durkheim. Para ele, a legitimidade da Sociologia como ciência dependia da delimitação clara de seus objetos e métodos de análise. Ademais, ela deveria explicar que os fenômenos sociais são regidos por leis que independem da vontade dos indivíduos, o que o levou a concluir que as revoluções seriam tão impossíveis quanto ‘os milagres’.” (grifo meu)

REVOLUÇÃO (Wikipédia – imagens):

Slides (conjunto 1):

https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o#/media/Ficheiro:Prise_de_la_Bastille.jpg

Slides (conjunto 2):

https://es.wikipedia.org/wiki/Revoluci%C3%B3n#/media/Archivo:Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_La_libert%C3%A9_guidant_le_peuple.jpg

Obs. (Prof. José Antônio.): As revoluções seriam impossíveis pelo fato de irem contra leis que regem o comportamento social dos indivíduos. Uma revolução extrapola o que se espera do comportamento esperado, como o de uma lei científica que define o comportamento de certos objetos (ex.: lei da gravidade, lei da queda livre, etc. Mas, com certeza, Durkheim sabia de revoluções ocorridas no passado, como a Revolução Inglesa, a Revolução Francesa, além de outras. Se as leis que regessem as sociedades fossem tão solidamente seguidas, como as leis naturais, sem dúvida, as revoluções seriam (importante ver que o verbo está no passado, como suposição). Vale lembrar, ademais, que milagres são acontecimentos que superam ou rompem as leis naturais. O perigo, aqui, é cair-se na crença da impossibilidade total de revoluções, como se o ser humano fosse previsível rigorosa e inescapatoriamente (leis de que não pudesse escapar).

“O funcionalismo defende que tudo aquilo que existe na sociedade possui uma função, assim como cada um dos órgãos humanos, como o coração e os pulmões, contribui para manter um indivíduo vivo. Para essa corrente de pensamento nada é irracional ou sem significado. Tudo tem uma função na sociedade. A escola é um exemplo de instituição social. Ela tem a função de transmitir às novas gerações os saberes essenciais da vida social, permitindo a sobrevivência dos principais valores e conhecimentos da sociedade.

(SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017. Pág. 28.)

ÓRGÃO (ANATOMIA – Wikipédia: imagens):

https://en.wikipedia.org/wiki/Organ_(anatomy)

Em slides:

https://en.wikipedia.org/wiki/Organ_(anatomy)#/media/File:Internal_organs.png

ESCOLA (WIKIPÉDIA – IMAGENS): https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola

https://en.wikipedia.org/wiki/School#/media/File:Larkmead_School,_Abingdon,_Oxfordshire.png

COMENTÁRIO 2 (Prof. José Antônio.):

O estudo científico das sociedades, do presente e do passado igualmente, pode ser extremamente útil para o entendimento de como funcionam ou funcionaram. No caso das sociedades presentes no mundo atual, a compreensão baseada em informações mensuráveis, quantificáveis, formando uma média de comportamentos de pessoas e uma maior apreensão dos problemas sociais, é possível atuar no sentido de buscar soluções para estes e aproveitar o que há de bom naqueles.

Por outro lado, o estudo científico das sociedades do presente oferece informações que podem ser usadas com fins econômicos e até mesmo de poder político: informações sobre preferências, número de pessoas de diferentes idades no país todo, em cada Estado e município, comportamentos pessoais e grupais diante de certos acontecimentos, reações, entre outros dados podem se tornar ferramentas de manipulação de pessoas, de grupos, etc., com certos propósitos (ex.: a venda de certos produtos, que gera bilhões de reais e até mesmo de dólares). Há informações, inclusive, que são vendidas. O levantamento delas, atualmente, ocorre através de supercomputadores, que fornecem resumos de informações preciosas sobre certa(s) sociedade. Tudo isto obtido com o auxílio da análise científica baseada em informações que, muitas vezes, as pessoas comuns (nós!) colocamos de boa vontade na internet, por exemplo.

No mundo atual, não colocar demasiadas informações pessoais e de grupos pequenos na internet, por exemplo, pode ser um bom meio de se evitar manipulação, além de outros riscos, como roubo de informações por hackers.

REFERÊNCIAS:

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. (Manual do Professor) 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.

SILVA, Afrânio et alii. Sociologia em Movimento. (Manual do Professor) 2.ed. São Paulo, Moderna, 2017.

WIKIPÉDIA. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em 19/04/2024.

 

SEGUNDO BIMESTRE - AULA 14 DE FILOSOFIA DOS PRIMEIROS ANOS SÓCRATES (Prof. José Antônio Brazão.)

  

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SEGUNDO BIMESTRE

AULA 14 DE FILOSOFIA DOS PRIMEIROS ANOS

SÓCRATES (Prof. José Antônio Brazão.)

Sócrates foi um filósofo ateniense, que viveu entre c. 470 e 399 a.C. Seu modo de filosofar inaugurou um novo modo de tratar das questões filosóficas, principalmente das questões humanas propriamente ditas. Sócrates gostava de sair pelas ruas da cidade de Atenas e, aí ou em outros lugares públicos, discutir sobre questões diversas, enfatizando as ligadas à ética e à vida política e social. Essa ida pelas ruas nasceu, conforme conta no texto Apologia de Sócrates, de Platão, a partir do dia em que um de seus amigos lhe havia dito, após uma consulta ao Oráculo de Delfos, que este lhe dissera ser Sócrates o homem mais sábio do mundo. Intrigado com o dito do Oráculo, Sócrates pôs-se a conversar com as pessoas, acreditando cumprir uma missão dada pelo deus Apolo, cultuado em Delfos. Apolo (Hélios, em grego) era o deus responsável pelo Sol, portanto deus da luz.

IMAGENS (Oráculo de Delfos):

Conjunto 1 de slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A1culo_de_Delfos#/media/Ficheiro:Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_Lycurgus_Consulting_the_Pythia_-_Google_Art_Project.jpg

Conjunto 2 de slides:

https://es.wikipedia.org/wiki/Or%C3%A1culo_de_Delfos#/media/Archivo:Map_greek_sanctuaries-es.svg

Conjunto 3 de slides:

https://eu.wikipedia.org/wiki/Delfosko_orakulua#/media/Fitxategi:Delphi_location.svg

Conversava com jovens, adultos, políticos e quaisquer pessoas que cruzassem seu caminho. Gostava mais de conversar com aqueles pelo fato de terem uma mente mais aberta. Por sua vez, com o passar do tempo, viu-se rodeado por vários discípulos, boa parte dos quais eram jovens. Dentre eles encontraram-se Platão e Xenofonte, que legaram para a posteridade relatos a respeito de seu mestre. Graças a esses textos e aos de Aristófanes, um teatrólogo grego do período clássico, que escreveu as Nuvens, peça teatral em que critica Sócrates, pode-se ter uma ideia a respeito de quem foi Sócrates e o que ensinava.

IMAGENS (Sócrates, na Wikipédia):

Conjunto 1 de slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates#/media/Ficheiro:%CE%A3%CF%89%CE%BA%CF%81%CE%AC%CF%84%CE%B7%CF%82,_%CE%91%CE%BA%CE%B1%CE%B4%CE%B7%CE%BC%CE%AF%CE%B1_%CE%91%CE%B8%CE%B7%CE%BD%CF%8E%CE%BD_6616.jpg

Conjunto 2 de slides (mais completo):

https://it.wikipedia.org/wiki/Socrate#/media/File:Socrate_du_Louvre.jpg

Conjunto 3 de slides:

https://es.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates#/media/Archivo:Socrate_du_Louvre.jpg

Conjunto 4 de slides:

https://www.google.co.uk/search?q=s%C3%B3crates+em+frances&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiwx7yY4ZnwAhVlppUCHeswDXkQ_AUoAXoECAIQAw&biw=1366&bih=657

A forma de diálogo de Sócrates tinha duas partes ou etapas básicas: a ironia e a maiêutica. A ironia era uma sequência de questões elaboradas com o fim de desarmar seu interlocutor, levando-o a reconhecer sua ignorância. A seguir, a maiêutica, ou melhor, arte de partejar (significado dessa palavra grega), ou seja, o partejar de ideias que, dizia Sócrates, encontravam-se no interior das pessoas. Com seu estilo de debate, criou amigos e inimigos. Estes, por sua vez, não deixaram passar em branco a oportunidade de acusar Sócrates e levá-lo a julgamento e, deste, à morte, vindo a ter que beber cicuta, um veneno extraído de uma planta de mesmo nome, mortal.

IMAGENS (HELIEIA, na Wikipédia):

https://en.wikipedia.org/wiki/Heliaia (Principal)

Imagem 1:

https://en.wikipedia.org/wiki/Heliaia#/media/File:Recinto_de_la_Heliea._Stoa_de_Atalo_al_fondo._%C3%81gora_de_Atenas.JPG

Conjunto 1 de slides:

https://es.wikipedia.org/wiki/Heliea#/media/Archivo:Recinto_de_la_Heliea._Stoa_de_Atalo_al_fondo._%C3%81gora_de_Atenas.JPG

Conjunto 2 de slides:

https://www.google.co.uk/search?q=helieia&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwig3vLm4pnwAhUrqJUCHc6BDUIQ_AUoBHoECAEQBg&biw=1366&bih=657

As acusações impetradas contra Sócrates foram, basicamente, duas: a de desviar a juventude, através de seus ensinamentos, ensinando-lhe o caminho mais fraco (expressão que aparece na Apologia de Sócrates, de Platão), e a de não adorar os deuses da cidade. Com relação a esta segunda acusação, os inimigos aproveitaram-se de que Sócrates vivia falando da voz interior, de um deus, que demandava-lhe sair ensinando as pessoas pelas ruas, como um impulso forte, vindo do interior. Há duas apologias (defesas), escritas, respectivamente, por Platão e por Xenofonte. Os inimigos de Sócrates sabiam que, na assembleia que o julgaria e viria a condenar por uma margem não muito grande de votos, havia o medo, por muitos, do desencaminhamento de seus filhos. Ademais, havia o temor dos deuses. Atenas vinha passando por uma série de dificuldades, desde a guerra do Peloponeso, que perdera para sua rival Esparta, e, mais proximamente no tempo, sofrera com a Tirania dos Trinta, uma verdadeira ditadura. Aproveitando-se daquelas preocupações, os inimigos criaram uma visão negativa de Sócrates na cabeça de muitos, fazendo uso de falácias, raciocínios que têm por finalidade enganar as pessoas, obtendo algo da parte delas (neste caso, uma votação favorável à condenação do acusado).

IMAGENS (Sócrates, na Wikipédia):

Conjunto 1 de slides:

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates#/media/Ficheiro:%CE%A3%CF%89%CE%BA%CF%81%CE%AC%CF%84%CE%B7%CF%82,_%CE%91%CE%BA%CE%B1%CE%B4%CE%B7%CE%BC%CE%AF%CE%B1_%CE%91%CE%B8%CE%B7%CE%BD%CF%8E%CE%BD_6616.jpg

Conjunto 2 de slides (mais completo):

https://it.wikipedia.org/wiki/Socrate#/media/File:Socrate_du_Louvre.jpg

Conjunto 3 de slides:

https://es.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates#/media/Archivo:Socrate_du_Louvre.jpg

Conjunto 4 de slides:

https://www.google.co.uk/search?q=s%C3%B3crates+em+frances&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiwx7yY4ZnwAhVlppUCHeswDXkQ_AUoAXoECAIQAw&biw=1366&bih=657

O livro Críton, de Platão, mostra-o na cadeia, aguardando o tempo até chegar o dia em que iria cumprir, definitivamente, a condenação. Críton, amigo e discípulo de Sócrates, como outros, diz-lhe que tudo estava pronto para uma possível fuga: já haviam subornado os guardas, o caminho estaria livre para que pudesse passar, contanto que se disfarçasse (neste caso, o texto indica um disfarce de mulher), devendo ir até o porto, onde um barco já o aguardava para a fuga para outro lugar. Sócrates, muito justo e não querendo desobedecer as leis da cidade de Atenas, às quais respeitava desde criança, nem desobedecer às leis divinas, das quais, segundo o seu próprio dizer no texto, derivavam aquelas, manteve-se firme no propósito de continuar na cadeia e cumprir o seu destino. Críton acabou-se convencido.

IMAGENS (Sócrates na prisão, no Google Imagens):

https://www.google.co.uk/search?q=the+philosopher+socrates+imprisoned&hl=pt-BR&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiawarE5JnwAhUQHrkGHXa_AxYQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=657

O livro Fédon, também de Platão, tem como subtema a questão da imortalidade da alma. Descreve os últimos momentos, enfocando o último dia, de Sócrates, antes do desenlace de sua vida. Platão, que não pudera estar presente naquele dia, ouviu comentários de um dos que acompanharam Sócrates. Conta que este passou as suas últimas horas defendendo a crença na imortalidade da alma e exortando seus discípulos a se manterem firmes no caminho da justiça e da verdade, esperando a recompensa final. Ao final, assim que a cicuta que havia tomado começa a fazer efeito, solicita a um amigo que ofereça ao deus Asclépios um galo, em oferenda, pois se lembrara de que não tivera e nem teria, ele mesmo, tempo para fazer tal sacrifício.

Após sua morte, seus discípulos ficaram desconsolados, sem dúvida. Platão e Xenofonte, dentre eles, tiveram, como foi dito, o cuidado de registrar informações sobre ele. Ambos mostram a imagem de um homem justo, que empenhou-se para ajudar outras pessoas a encontrarem, através do diálogo e da humildade, o caminho da verdade.

Os diálogos de Sócrates, na forma de ironia e maiêutica, oferecem ideia de é preciso rigor na definição dos conceitos e segurança na compreensão e exposição dos mesmos. Ensinam também que ninguém pode querer colocar-se numa posição de dono da verdade, derrubando, portanto, o dogmatismo, que, radicalizado, pode chegar ao auge de não aceitar qualquer oposição ou contestação. A ironia socrática desmascarara aqueles que eram tidos como referências políticas e até culturais, daí o surgimento de inimizades, que se oporiam radicalmente a Sócrates. Vários dos jovens que eram seus discípulos, inclusive começaram a aplicar o método socrático, no debate com outras pessoas, fato citado na Apologia escrita por Platão.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO:

1)    Como o dogmatismo encontra-se ainda presente no mundo atual?

2)    As pessoas, hoje, têm liberdade efetiva (não só jurídica) de expor suas ideias?

3)    Quem controla o fluxo de ideias na sociedade em que vivemos? Por quê?

4)    A aceitação de que não sabemos tudo pode nos abrir para a busca do conhecimento do mundo e das coisas ou pode nos acomodar, ou ambos? Como? Por quê?

5)    Que importância tem o conhecimento para a vida, no mundo de hoje, tanto para o trabalho quanto para a vida em geral?

6)    A busca do conhecimento, aliada a uma humildade simples e verdadeira, pode ajudar a ampliar a visão de mundo das pessoas que o buscam? Por quê?

7)    O que é ser humilde? E simples? Explique e dê um exemplo de cada.

8)    Sócrates manteve-se firme, até o fim, não se importando com as consequências que viriam, e de fato vieram, para manter-se firme no cumprimento do dever. O que é dever? Por que as pessoas, independentemente da classe social ou da riqueza que possuem, devem cumpri-lo?

9)    Cite quatro exemplos de cumprimento do dever, partindo do seu dia a dia. Comente um deles.

10)                   Cite quatro exemplos de consequências graves do descumprimento do dever, na sociedade em que vivemos, hoje, tanto da parte dos cidadãos comuns quanto das autoridades.

11)                   Como a mentira e a falsa argumentação podem enganar as pessoas, ainda hoje? Isso acontece no dia a dia? Você conhece exemplos? Cite dois ou três destes, se conhecer. A mentira é (foi) usada com que propósitos, nesses casos? Como?

·       Solicitar a todos que respondam as questões no caderno, em casa ou, se possível, começando em sala de aula, a fim de assegurar-se de que serão respondidas.

·       Verificar, no caderno de cada um, se essa primeira etapa da atividade (tarefa inicial) foi cumprida.

·       Respondidas as questões, proceder a um DEBATE (em forma de GV/GO ou em círculo único) com todos os estudantes, aproveitando as respostas contidas no caderno.

OBS.: Fazer uma ponte entre o passado e o presente pode ser muito enriquecedor no aprendizado da filosofia, mostrando sua vivacidade e atualidade!

REFERÊNCIAS:

ARANHA, Maria L. de A. e MARTINS, Maria H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. 4.ed. São Paulo, Moderna, 2009.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 3.ed. São Paulo, Ática, 2017.

WIKIPÉDIA. Página Principal. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal > Acesso em 19/04/2024

WIKIPÉDIA. Helena (mitologia). Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Helena_(mitologia) > Acesso em 19/04/2024.